O que é CFTV?

mbm admin
Entenda o que é CFTV e porque ela é uma das melhores opções de monitoramento do mercado.

A famosa sigla CFTV (em português) vem da sigla inglesa CCTV – Closed Circuit Television, ou seja, Circuito Fechado de Televisão.

O CFTV é um sistema de televisão que concentra sinais de diversas câmeras espalhadas em uma localidade a fim de viabilizar o monitoramento remoto de áreas previamente determinadas.

Inicialmente um sistema de CFTV era composto por câmeras analógicas e monitores, conectando ponto a ponto através de cabo coaxial.

As câmeras possuíam uma qualidade tão baixa que era necessário um ambiente com no mínimo 05 lux de iluminação e era impossível monitorar a câmera de um local (prédio) diferente. As primeiras centrais de monitoramento possuíam apenas 01 monitor para cada câmera.

A primeira evolução foi o desenvolvimento de um chaveador, que possibilitava ao operador trocar a câmera que desejava ver. Os primeiros chaveadores possibilitavam a conexão de 04 câmeras, porém o operador precisava mudar manualmente para a câmera que desejava visualizar.

A segunda evolução foi o desenvolvimento de um sequenciador. Ele também permitia a conexão de 04 câmeras, porém apenas era possível ajustar a troca automática das câmeras por períodos programados.

A terceira evolução foi o desenvolvimento do QUAD, que dividia a tela em 04 partes e possibilitava a visualização de 04 câmeras simultaneamente. O único problema era que as imagens ficavam com tamanho reduzido.

O quarto salto desta evolução foi o desenvolvimento de um gravador (Time Lapse), porém sua limitação o bloqueava para gravações de períodos máximos de 06 horas. As gravações em Time Lapses eram realizadas através do armazenamento de imagens em fitas VHS e demandavam um grande esforço da equipe de monitoramento para gerir as substituições de fitas.

Os Time Lapses eram utilizados em conjunto com os QUADs, desta forma as imagens eram gravadas de 04 em 04. O problema é que as imagens eram gravadas em tamanhos reduzidos e consolidadas. Para um sistema de 24 câmeras eram necessários a aquisição de 06 Time Lapses, 06 QUADs e 06 monitores, fato que encarecia a implantação do sistema.

Para resolver o problema da limitação de quantidade de câmeras por Time Lapse e do tempo de gravação, foi desenvolvido o Multiplex. Este aparelho permitia a gravação simultânea de 16 câmeras por Time Lapse, por um período de até 30 dias, tudo isso em apenas uma fita VHS. Mas como toda tecnologia, o Multiplex tinha duas grandes limitações, sendo elas:

  1.  A gravação e a visualização obrigatoriamente deveriam ser realizadas em um mesmo equipamento. Se gravado com um Multiplex, a visualização da imagem precisava ser realizada no mesmo equipamento. Não era possível gravar por um Multiplex e visualizar por outro.
  2. Para gravar 30 dias de imagens de 16 câmeras em uma única fita, era necessário realizar a gravação em apenas 02 quadros por segundo por canal (02 fps – frames per second).

As limitações do CFTV utilizando Multiplex foram superadas com o desenvolvimento dos DVR (Digital Vídeo Recorder – Gravador Digital de Vídeo).

Além de possuir todas as funções do Multiplex, o DVR passou a gravar imagens em HDs (Hard Disc), possibilitando a gravação de imagens com mais quadros por canal (hoje os DVRs gravam até 30 quadros por segundo, por canal).

Com mecanismos de busca de imagens mais eficientes, é possível buscar por canal, por período e por conjunto de câmeras.

Dentre todas as funcionalidades acrescidas nos DVRs, a mais importante foi a viabilização de conexão com a internet. Com isso, empresas puderam unificar as centrais de monitoramento em suas matrizes, possibilitando uma gestão centralizada da segurança.

Após os DVRs, iniciou-se a era do CFTV em rede ou CFTV IP. O CFTV IP é composto por componentes com comunicação TCP/IP, tais como Câmeras IPs, Switchs, Servidores e NVRs.

Dentre outras coisas, o sistema de CFTV IP possibilitou o aumento de resolução das imagens e a possibilidade de expansão do sistema de forma escalonável. Hoje, já existem câmeras que vão de 1.3 MP à 29 MP e para aumentar o número de câmeras no sistema, basta conectá-la a rede e identifica-la no NVR.

A limitação dos NVRs não está mais na quantidade de canais físicos (portas para conexão das câmeras), ela ocorre pelo volume de processamento simultâneo de imagens. Durante a fase de desenvolvimento de um projeto, é preciso ter em mente a quantidade aproximada de câmeras que serão instaladas para que seja definido a quantidade de NVRs.

Além da arquitetura convencional do CFTV IP (Câmeras, Switchs e NVRs), existe ainda a possibilidade de criação de uma estrutura formada por câmeras, switchs, storage e servidor de gerenciamento.

Neste tipo de estrutura é possível centralizar a gravação de mais câmeras em uma mesma máquina e criar um sistema de fail-over (redundância), onde as imagens são replicadas do storage principal para um storage secundário, como em uma estrutura de rede.

Atualmente, as inovações em sistemas de CFTV estão surgindo na área de processamento de imagens com formatos de compactação mais avançados, o que reduz o espaço de armazenamento, principalmente no desenvolvimento de tecnologias de vídeo analítico, onde os servidores e gerenciamento e os NVRs mais modernos conseguem interpretar as imagens gravadas e sinalizar quando eventos pré-programados ocorrem.

Um exemplo disso são os analíticos de identificação facial, que reconhecem os rostos dos usuários e os analíticos de objeto deixado em cena, onde caso um objeto seja deixado na área de captação da câmera o sistema gera um alerta. Este analítico é utilizado para minimizar ocorrência de bombas deixadas em locais públicos.

Além disso, há também o analítico de cruzamento de faixa, de contagem de pessoas, dentro outros.

A MBM Tech tem como principal objetivo tornar o processo de aquisição de um sistema o mais transparente possível e para isso disponibilizamos aos nossos clientes as informações mínimas necessárias para que tenham condições de entender o que estão contratando.

Para mais informações sobre o CFTV, entre em contato conosco.

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